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É necessário, imprescindível e inadiável criar medidas de excepção para inverter o inverno demográfico das aldeias do interior profundo de Portugal esquecido e abandonado.
O Estado tem que criar lei equivalente à da dupla insularidade, para as aldeias do interior que tenham perdido mais de 20% da população residente em 2 décadas.
Isenção de IMT;
Isenção de IMI por 5 anos;
Isenção de taxas e custos para compra e venda, para reabilitação de casas, para juntar terrenos;
IVA bonificado para reabilitação e construção;
Apoio para limpeza dos terrenos, 250€/ano por hectare;
Simplificação e rapidez nos processos de licenciamento para reabilitação e construção de casas, em especial para quem saiu da aldeia e queira regressar.
Redução de 3% no IRS
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Jorge Casimiro disse:
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Sérgio Nunes 250€ por hectare para limpar se a pessoas que já não podem trabalhar ganham reformas de 300e 400€ e menos como vão mandar limpar terrenos quando as empresas que fazem esses serviços levam 18 e 20€ à hora para fazer o trabalho com o material a conta deles um hectare fica em mil e muitos euros
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Jorge Casimiro concordo plenamente contigo.
Só disse 250€, porque até agora não dão nada, zero, zero.
* Eu gasto cerca de 1.400€ por ano a limpar os meus terrenos, há vários anos.
* Alguns arderam em 2017, ainda tive que pagar para tirarem os pinheiros queimados, e foi por favor.
* Os ditos terrenos dão zero euros de rendimento por ano.
* Pior do que isto, foi, em 2017 herdei um terreno por partilhas, com respectiva avaliação de terreno urbanizavel e seu valor de mercado. No ano passado, a Câmara Municipal de Carregal do Sal entendeu mudar esse terreno para área florestal, essa decisão administrativa desvalorizou o meu terreno em 80%. Há mais de 250 anos que não havia ali floresta, tenho lá uma palheira com mais de 200 anos, onde viveu gente até há 100 anos.
* Ainda consegui ser mais estúpido do que isto, em 2017, antes dos grandes incêndios, adquiri, comprei um terreno nas imediações, urbanizavel, paguei o respectivo valor de mercado. Do mesmo modo, no ano passado, a Câmara Municipal de Carregal do Sal entendeu mudar esse terreno para área florestal, essa decisão administrativa desvalorizou o meu terreno em 80%.
É o apreço que dão a quem se lembra de investir no interior do país. Prejuízo e mais prejuízo, não se respeita o património de ninguém.
* Só tenho que pedir desculpa aos meus filhos por ter investido na minha terra, de onde saí há mais de 40 anos.
Pior, a Câmara Municipal não respeita a lei, in: Decreto-lei nº 135/99, a qual preceitua que a correspondência transmitida via eletrónica tem o mesmo valor de papel. Porque é que a Câmara de Carregal do Sal não responde a muitos emails que enviei. O Presidente da Câmara é o único que tem respondido, até agora, quando por fim Lhe dou conhecimento de que os serviços administrativos não respondem aos emails.
Pior do que isto é que algumas pessoas, na nossa terra e não só já verbalizaram é melhor falares senão é pior".
Mas, que raio se passa aqui, eu não consigo entender, se calhar sou lento. O que aprendi na mais de 2 dezenas de cursos foi: de te dizem "é melhor calar" é porque Já É Tempo de falar.
Pior do isto, já tive pessoas na nossa terra a dizer: "isso só anda com envelopes", não sei o que quiseram dizer com aquilo. Outros que: "isso só vai andar com a comunicação social", recuso a acreditar nisso.
Acredito que o Sr. Presidente tudo está a fazer para não deixar Beijós esquecido e abandonado. Acredito que o Sr. Presidente vai fazer justiça e devolver os 25% do perímetro urbano de Beijós cf. a nossa proposta, dos 50% que nos tiraram em 2024.
Acredito que me vão dar resposta aos emails deste e doutros 2 assuntos que estou a tentar tratar com a Câmara Municipal de Carregal do Sal.
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