Qualquer coisa se tem passado.
- Algumas instituições, nomeadamente autarquias não respondem aos emails dos cidadãos;
- o meu filho "rico" estagiou 6 meses num ministério português, ganhou zero €, os estagiários estrangeiros eram remunerados, certamente merecem;
- há cerca de 20 anos dei, em representação da minha mãe, 360 M2 para alargamento de um caminho, o único retorno foi que o terreno passou a urbanizavel, agora por decisão da Câmara passou a área florestal. De realçar que há 8 anos em partilhas foi atribuído um valor que agora caiu para 1/10 por decisão administrativa. Em 2017 comprei, aí na aldeia em desertificação, um terreno urbanizavel que agora por decisão da Câmara passou a área florestal, naturalmente o seu valor de mercado caiu a pique.
- quando se gastam centenas de milhares de euros em projetos de fachada, não se compreende que as ribeiras continuam a ser sujeitas a poluição com impunidade do poluidor;
- como justificar aos nossos filhos que 1/4 da aldeia não tenha saneamento básico;
- como é que se compreende que não haja medidas de fundo para inverter a desertificação das aldeias do interior profundo de Portugal, como o fazem com a lei de "dupla insularidade" para algumas regiões.
- que interpretação se pode fazer quando certo tipo de impunidades sejam ignoradas com a desculpa de que os infractores sistemáticos são vítimas da sociedade;
- por que razão grande parte dos hospitais, centros de saúde, tribunais, escolas, esquadras de polícia, repartições públicas, etc. continuam a sofrer de abandono crónico, muitos em estado de degradação de país subdesenvolvido, apesar de estamos na União Europeia há perto de 4 décadas.
- por que razão a burocracia continua a tolher qualquer iniciativa de investimento.
Etc. etc.etc.
Tenho muitos mais itens e possuo exemplos concretos, por conhecimento próprio.
Mas, por ora, é melhor não adiantar mais, já que o tempo vai dizer de si.
Apesar de tudo, continuo a acreditar que há muitos responsáveis com boa vontade, que ainda valorizam a palavra dada, e que temos o dever de apoiar.
A ver vamos!
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