Beijós uma Aldeia esquecida em Portugal
A propósito dum comentário num post no Beijós II raízes (Facebook):
"se a lei obriga a limpar até ao final de abril.
Se as pessoas têm mais que fazer, algumas pessoas vivem na diáspora, outros vivem no Algarve, Lisboa ou Porto, não têm tempo para ver a erva crescer nem para ter o tal cuidado semanal ou mensal.
Se as autoridades estão à espera que o problema se resolva com coimas, perseguição aos proprietários, perseguição a quem persiste em ter património nas suas aldeias, perseguir as pessoas que têm terrenos no interior do Portugal esquecido, que sonhavam um dia regressar às suas raízes, quiçá a povoar as aldeias, por mais uns anos na sua reforma, merecida com mais de 40 anos de trabalho e descontos.
Então Já É Tempo de haver mudança, que as pessoas que cá estão também comecem a ser ouvidas, que comecem a contar para as decisões que afetam a sua vida e dos seus filhos.
Beijós é uma aldeia de Portugal, com mais de 3.000 anos. Beijós perdeu 40% de habitantes em 3 décadas, perdeu 16% nos últimos censos.
Agora, por decisão da Câmara Municipal de Carregal do Sal vê o seu perímetro urbano em 50%, e consequentemente desvalorizar drástica do valor de mercado dos terrenos que eram urbanizáveis e passaram a área florestal.
São estas medidas que vão inverter a desertificação? Claro que não.
Quem, como eu, saiu daqui há mais de 40; anos, comprou e herdou terrenos, construiu uma casa e vê agora, por decisão administrativa, o seu património desvalorizar 80%.
Somos 4, todos sócios da Associação, sou sócio dos Bombeiros, passamos no concelho de Carregal as férias, Natal, Carnaval, Páscoa.
Mas, o Sr. Vereador José Batista, disse-me que concordava a 100% com a redução do perímetro urbano de Beijós.
Como é que vós se sentiriam?
Como é que uma pessoa se deve sentir?
Como um indivíduo do Carregal me disse, "Porque é que não ficas lá por Lisboa."
E é isto."
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