Aldeias do interior profundo esquecido e abandonado à sua sorte

 Não esquecer nunca o interior esquecido do país em desertificação.

É necessário, imprescindível e inadiável a criação de uma lei da "dupla insularidade" para as aldeias que perderam mais de 20% de população nos últimos 30 anos ou mais de 10% nos últimos censos.

Isenção de IMT;

Isenção de IMI durante 10 anos;

Menos 5% IVA;

Isenção de taxas e licenças para construção de casas novas e de reabilitação;

Isenção de taxas e licenças para novos loteamentos;

Urbanização gratuita de novos loteamentos com condições modernas de habitabilidade, acessibilidade e mobilidade facilitada.

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... isenção de IMI nas aldeias esquecidas que perderam mais de 20% da população em 30 anos, ou perderam mais de 10% de população nos últimos censos.

Ou a Drª Maria Neves também é apologista do abandono do interior do país e encerramento das pequenas aldeias e freguesias em desertificação por abandono dos poderes autárquicos e do estado central?

Como é o caso da nossa freguesia de Beijós (milenar), que perdeu 16% da população nos últimos censos e 40% nos últimos 30 anos.

Não fechem a aldeia que nós ainda cá estamos, e não desistimos nunca nem nos rendemos.

Para agravar a Câmara Municipal de Carregal do Sal reduziu o perímetro urbano de Beijós em 53%, confinado as pessoas nos amontoados de casebres, em ruelas estreitas, sinuosas, íngremes e sem estacionamento.

Quem quiser contribuir uma habilitação nova, digna, com condições modernas de habitabilidade, acessibilidade e mobilidade facilitada terá que migrar para a sede do município, para Viseu ou Lisboa. É essa triste realidade, será isso que a Drª advoga?

Mais, para V.Exª ficar a saber do que se passa na realidade, há terrenos a serem vendidos por um preço muito inferior do que o comprador tem que pagar ao notário, finanças e câmara municipal.

Pois fique sabendo que o povo de Beijós considera isso, uma afronta grave, um ataque às suas raízes, não nos conformamos, estamos indignado e revoltados.

Já É Tempo