O interior profundo esquecido de Portugal continua abandonado à sua sorte. Há muitas habitações sem saneamento básico, por exemplo a Aldeia de Beijós no distrito de Viseu.
No verão as pessoas vivem com medo dos incêndios, não há faixas de contenção à volta das aldeias, por exemplo 100 metros à volta sem floresta, em só fosse permitido até 200 árvores por ha.
Não há estacionamento, as câmaras diminuem os perímetros urbanos das aldeias, confinando as pessoas no aglomerado populacional de há 100 anos, com ruelas estreitas, sem estacionamento, íngremes, sinuosas, casas pequenas sem condições de habitabilidade moderna, com grande dificuldade de ali se reabilitar uma moradia com acessibilidade e mobilidade facilitada. As câmaras impedem ou dificultam a construção de habitações novas com condições modernas de habitabilidade. Por exemplo em Beijós, foi reduzido o perímetro urbano em 53%, por decisão da Câmara Municipal de Carregal do Sal em 2024.
Esta decisão administrativa, contra a vontade dos proprietários e do povo, vai agravar a desertificação, nos últimos 30 anos, Beijós perdeu 40% de habitantes.
Alguma coisa precisa ser feita pelo Presidente da República, pela Assembleia da República, pelo governo e pelos partidos, para não deixar morrer as aldeias do interior.
Já É Tempo
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